comfort food

comfort food não é so a comida que enche a barriga, mas a que tambem alimenta os sentimentos.

até conheço pessoas que só comem o que a nutricionista/personal/medico indica e tudo muito saudavel e com zero por cento de gordura. e comida diet não é lá muito confortavel não é mesmo?

mas pra cada nazista de comida saudavel que conheço, tem mais 2 ou 3 que prefere a comida que faz bem a alma

a comfort food pra mim é sempre uma comida forte, doce ou salgada, tanto faz, mas que seja encorpada, que te sustente com apenas um pedaço, ou se voce estive precisando de um conforto extra, com dois.

é a comida de mãe, é a sopa de feijão (ou mandioca, kabotiã, fubá…) num dia frio e chuvoso, é o doce num dia de nervos a flor da pele e emputecimento, é o chocolate quando estamos sozinhas.

é tambem aquela comida que nos lembra a infancia, como a banana amassada com neston, waffle de limão, leite com groselha…

é pão de queijo, mas nunca sozinho e sim recheado com catupiry; é sorvete, mas com tudo que se tem direito em cima…

e coisas que nunca consigo deixar de gostar como os bolos caseiros ( de chocolate, laranja e limão), pizza, aquelas tortas com tirinhas de massa em cima.

eu pouco tinha prestado atençao nesta relaçao “estado de animo X comida”.

claro que sei (e sinto) que quando estou nervosa como mais, mas outros sentimentos como tristeza, incerteza, saudade, euforia…cada um destes sentimentos inspira um tipo de comida.

e outro dia sem querer eu assisti um programa da Sophie Dahl (the delicious miss dahl) e gostei!

numa cozinha daquelas que voces iriam amar, toda branquinha estilo shabby chic, cheia de antiguidades, esta moça linda que já foi modelo, já foi gorda e magra um monte de vezes, cozinha comidinhas para aquele dia que voce está melancólico, ou com vontade de estar em outro lugar, egoista, ou mesmo feliz e apaixonado.

nao importa o sentimento, miss dahl tem a comida certa pra saborear naquele momento.

eu sempre fui atraída por comfort food, só nao sabia que ela se chamava assim!