Sylvie vive um conto de fadas casada com Gerald Rosenthal. Moça pobre e sozinha, agora ela mora numa casa linda e tem os vestidos com os quais sempre sonhou. E sua relação com o marido se não é apaixonante, pelo menos é confortavel.
Mas num momento de bobeira, ela se envolve com o rapaz grego que vai trabalhar na mansão. Sylvie só percebe que está gravida dele depois que ele é despedido.
Com o parto chegando Sylvie se preocupa com a aparencia da criança, já que se nascer morena como Nikos, sua traição ficará evidente.
E nasce uma menina, morena.
A sorte é que Gerald estava viajando, e o parto ocorreu em um hospital de bairro onde Sylvie não era conhecida. Durante a noite um incendio toma conta do hospital. Sylvie pega o bebe da cama ao lado para salva-lo e acaba sendo confundida como mãe dele.
Sylvie leva para casa a pequena menina, loira, cuja mãe havia morrido no incendio, e lhe dá o nome de Rachel. E deixa Rose, sua filha verdadeira, ser criada pela outra familia.
A partir daí começa um emaranhado de mentiras e confusões destes personagens que se esbarram entre si sem nunca terem se conhecido.
Eu gostei. Eileen parece ser do mesmo time daquelas escritoras americanas dos anos 70-80, tipo Jacqueline Susan.