bullying

Eu já falei sobre este assunto aqui, um  assunto sempre me incomodou mesmo antes de ter este nome especifico. Eu chamava de “perseguição”, de “implicância”.

Felizmente deram um nome para este comportamento que considero odioso.

Bullying tem sido tema de muitos artigos não só aqui nos jornais e blogs locais, como em publicações de ambito nacional.

A Revista Época publicou, na coluna 7 X 7  um excelente artigo de Martha Mendonça, sobre bullying: Seu filho pode ser vítma de bullying e não contar. Vale a pena ler.

Nem vou falar das vezes em que meus filhos foram provocados, irritados ou mesmo até espancados e mordidos por crianças que eles consideravam como amiguinhos. Isso já faz parte do passado, não vou chutar cachorro morto.

Mas na semana passada minha (única)  sobrinha foi vitima de bullying. Ela tem apenas 11 anos, e foram feitas insinuações pesadas sobre ela e um menino.

Minha irmã só percebeu isso porque a menina ESCONDEU o fato. E o modo dela esconder foi ficar retraida e triste. Uma menina que vive aos pulos e rodopiando pela casa, ao se retrair chama a atenção.

A sorte é ela ter uma onça como mãe. A escola estava decidida a fazer como em 99% dos casos: abafar, se calar. Minha irmã exigiu uma conduta de reparaçao. E aconselhamento para a classe toda.

O que nos revoltou muito foi o motivo da perseguição: a menina é excelente aluna e tem uma personalidade muito forte. Mas é extremamante infantil e inocente, vive num mundo de bonequinhas e litlle last pet shops, ainda não se abriu para a paquera, para o “ficar”, para conversas adultas. Então isso é motivo para que as ficantes se irritem com ela tambem.

Aquineste post eu contei sobre os motivos futeis que levam uma criança a perseguir outra.

Acho que o bullying vem mesmo da maldade do ser humano, ainda não controlada na fase inicial da vida. O medo de perder o destaque diante da classe, de perder amiguinhas (os), tudo isso faz uma criança inventar, aterrorizar outra, incitar outros a excluí-la de jogos.

Os efeitos desta brincadeira malígna perduram por muito tempo.

Não vejo outra forma de controlar isso se não for a participação primeiramente da familia, através de conscientização, conversando muito com os filhos. Depois das escolas, incluindo o tema em palestras e trabalhos.

Algumas pessoas já me disseram que sabendo dos efeitos devastadores do bullying, quem o pratica fica mais forte, pois sabe como perseguir seus alvos.

Eu já acho que sabendo que praticam um ato proibido e que será punido, será um freio na vontade de perseguir e achincalhar outras crianças.

Quanto à nossa criança, ela está ótima, deu a volta por cima e ficou muito feliz com a defesa feita pela mãe, o que lhe garantiu as desculpas ( esfarrapadas) dos idiotinhas.

Mas e as outras que não contam e sofrem em silencio?

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